23 de junho de 2009

Estou cuidando de TOT e de TAI

TOT foi inventado pela minha Mulher.

Significa Transtorno Obsessivo Tecnológico.

Tem TOT aquela pessoa que tem a mania de ficar muito tempo na frente do seu notebook ou netbook, quem fica conectado o tempo inteiro seja através de notebook ou celular, quem fica ansioso por ficar muito tempo longe dessa conexão, enfim, essa quase dependência de tecnologia e internet, tem TOT que nem eu! Estou trocando a TOT pelos livros de Nelson Rodrigues e pelos estudos da sustentabilidade. Falei da TOT para não falar do TOC, mas, na verdade quero falar da TAI.

Hoje inventei o TAI - Transtorno Agressivo Impaciente!

É como vou chamar a partir de agora esse momento onde uso da palmada para lidar com desobediência do filho. Já escrevi aqui e sempre que precisar vou repetir sobre esse gesto covarde e irracional de tentar educar com palmadas e ou qualquer gesto de violência ou agressividade. Tem sido difícil ser radicalmente contra esse mecanismo, ser racionalmente consciente que divide muito mais do que soma e, mesmo assim não poder conter um impulso, um rompante de ira ou descontrole.

Sexta passada errei de novo e cometi esse desvio do papel de educar. Desisti de tentar sozinho esse auto-controle. A noite de sexta para sábado foi em claro, remoendo a culpa e quase passei mal do estomago. Luto, falta de trabalho, stress, enfim, nada justifica essa atitude. Vou buscar ajuda na psicoterapia , na homeopatia e ja mudei a Yoga de 2 para 3 vezes na semana. Vou continuar pesquisando todos os meios que forem possíveis para somar nessa superação. Vou chegar lá com certeza e quero acelerar essa conquista. AMO DE PAIXÃO VISCERAL meus filhos e tenho que protegê-los e não atacá-los.

2 comentários:

Maria do Carmo disse...

Estar consciente da negatividade dessa atitude já é um primeiro passo. As medidas a serem tomadas, ao que parece, já estão a caminho, e você, certamente, aprenderá a se controlar, ou melhor ainda, eliminar o impulso que promove a agressividade. Com isso, todos lucrarão: você, as crianças e o planeta. Um grande beijo e todo o meu apoio.

Guilherme disse...

Gostaria, de fazer meu comentário no sentido de trazer algumas questões para sua reflexão, pois me parece que algumas disciplinas que buscam solucionar as “doenças” psicológicas, via de regra ficam na superfície o que conduz ao insucesso. Afirmo, que longe de pensar em trazer uma solução, trago apenas pontos para reflexão, que adicionados ao movimento onde você está inserido, talvez possam contribuir de alguma forma.

Devido a extensão do mesmo envio através de email. Abs, Guilherme