31 de dezembro de 2010

Saudade


Marquinhos, Elisa, David, Álamo e Maria Clara

Hoje assisti um DVD, um desses enlatados americanos, saca? Conta uma historia de um cara que escreveu um livro contando sua experiência com a morte da sua mulher. Também, desse mesmo livro, nasceu um encontro dele com outras pessoas que passavam por dor semelhante.

Do meio pro final, o filme mostra outra realidade, a dificuldade dele em lidar com a perda, de saber como desabafar e tocar em frente. Como exemplo dessa sensação de prisão, ele não conseguia falar com os pais dela.

Me senti dentro do filme, pois sinto uma armadura instalada no meu peito, pesada, dura e que pelo menos me deixa respirar e tocar a vida meio que robotizada. Não consigo falar com vocês por enquanto. Sei que a partida da Marpe está sendo sentida por diversas pessoas, mas, em vocês é onde mais me agonia e também por Khym e Chyara que perderam uma Tia presente!

Que o Doutor Tempo e auto-reflexão cuidem para passar logo esse luto e apontem chaves para soltar o cadeado dessa armadura. Sem ela vou poder fazer valer o diploma que recebi dela na formação do meu caráter e escolhas de vida!

Um beijo