12 de março de 2010

Relação Escola e Aluno! Até quando será assim ?


Ontem estive conversando com Coordenadores da Mauá sobre Sustentabilidade no segmento das Universidades. Ótimo papo! Mas não é sobre Sustentabilidade que vou continuar escrevendo aqui. Se fosse, estaria lá no www.habitanteverde.com.br !


Quero registar algo que percebi nos anos de 2007 e 2008 quando me formei na Universidade Paulista, o que venho percebendo na própria Mauá e muito do que ouço e leio por aí!


        É nítida a sensação de um consenso que os humanos, grande parte deles, entre 15 e 25 anos, não se comportam em sala de aula como aluno ou cliente. Mais na frente explico porque escrevi cliente! De um lado vejo a incapacidade dos Educadores, Pais e Mães não conseguirem educar seus filhos, seja porque falta tempo ou aptidão. Aqui vale sempre registar o que tanto debato nesse espaço: Não somos treinados e previamente capacitadas para "Educar Filhos" , ou seja, fazemos por amor , instinto, bom senso e pouco auto-estudo! Do outro lado, percebo certa omissão também das Escolas.


        Por essas e muitas outras percepções, que vejo espaço para que a Escola seja reconhecida como um prestador de serviços e o aluno como um Cliente. Assim, ambos teriam direitos e deveres um com o outro. Se fosse assim, o contrato de prestação de serviços seria construído com uma matriz de responsabilidades dos dois lado.

         Como o tema aqui tomou por base o comportamento dos humanos dentro da sala de aula, nesse item, estaria escrito e bem detalhado determinadas regras como uso de celular, comprometimento em sala de aula, boas maneiras com professores e demais Clientes (alunos) etc etc. O cumprimento desse acordos também deveriam fazer parte da avaliação dos mesmos e não somente o número de 0 até 10 ou as letras que fazem ou não o merecimento de um diploma. Essa tão difícil arte de relacionamento interpessoal já seria exercida e praticada dentro do ambiente escolar, como deveria ser matéria obrigatória para todos! Inclusive na formação de Professores. Poucos irão ler e admito que idéia hoje, 27/03/2010 tem cara e jeito de utopia!


Um comentário:

Roberto Lajolo disse...

Não sei sei se tem cara e jeito de utopia. Apenas ainda não está formulada, mas exprime uma preocupação com o objetivo e resultado do ensino. É fato, para mim, que entre os alunos, uma grande parte quer o "canudo", o que o leva a uma atitude pouco ou nada proativa, obviamente com resultados pifios; se fizessem e/ou lessem 50% do que os professores recomendam, dariam salto importante de qualidade, estou certo!
Mas há aqueles também que até querem aprender mais, não tem "paciencia" para ler, para refletir sobre a materia ministrasda, enfim não sabem estudar; acreditam que a apresença na sala é , por si, suficiente. Estimo em 30% o número dos que levam a serio, sabem que tem que estudar e de fato estudam.
Sinais dos tempos, do padrão da educação e do ensino; da visão erronea que tudo está na internet e que voce não precisa saber os porques, quando necessario chama o consultor, que às vezes, também não os sabe. Sinais dos tempos onde tudo se traduz em palnilhas e procedimentos a serem caeamente seguidos, fragilizando a capacidadea critica dos profissionais.
O desafio é qual o método a adotar para enfrentar esse cenario, que é REAL. Assinado contartos? Utilizando metodos renovados de ensino para motivar? Mesmo quem só quer o canudo?

abr

Roberto Lajolo